¿Todo el mundo es igual? Construcciones de género bajo la mirada de la juventud

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v22i1.2597

Palabras clave:

género, juventud, escuela

Resumen

La escuela puede revelar, entre otras cosas, situaciones y procedimientos pedagógicos y curriculares relacionados a la producción de diferencias y distinciones sociales que interfieren en la formación y en la producción social del desempeño escolar. La Educación de Jóvenes y Adultos es un sistema de educación escolar pública en Brasil que ofrece oportunidades para aquellos que no tenían acceso a la escuela cuando aún eran niños, por cualquier razón, para alfabetizarse, obteniendo así el derecho a la ciudadanía. El presente artículo es el resultado de una investigación que objetivó analizar construcciones de género en la juventud a partir de las percepciones de alumnos de la modalidad de enseñanza Educación de Jóvenes y Adultos. Se expuso publicaciones de la red social Facebook, con la temática “Género”, a estudiantes entre 15 y 29 años de una escuela municipal de la región metropolitana de Rio Grande do Sul. Para ello, se realizaron cinco grupos focales, donde se buscó analizar las construcciones sociales de género en la perspectiva de los jóvenes, a partir del método del análisis temático. Los principales resultados revelan cómo las construcciones de género se presentan de forma plural para los jóvenes en la sociedad actual, incluso en función de tener vivencias diferentes de vida.

Biografía del autor/a

Caroline Gonçalves Nascimento, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Doutoranda e mestra em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Psicóloga pela Universidade La Salle. Integrante do Grupo de Pesquisa Preconceito, Vulnerabilidade e Processos Psicossociais (PVPP/PUCRS).

Millena Holz Waskow, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Graduanda em Psicologia na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Colaboradora do Grupo de Pesquisa Preconceito, Vulnerabilidade e Processos Psicossociais (PVPP/PUCRS).

Marlene Neves Strey, Universidade Feevale

Doutora em Psicologia pela Universidad Autónoma de Madrid. Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professora do Mestrado Acadêmico em Psicologia na Universidade Feevale.

Ângelo Brandelli Costa, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Doutor em Psicologia e psicólogo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Coordenador do Grupo de Pesquisa Preconceito, Vulnerabilidade e Processos Psicossociais (PVPP/PUCRS) e conselheiro titular do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRPRS).

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Publicado

2021-06-02

Cómo citar

Gonçalves Nascimento, C., Holz Waskow, M., Neves Strey, M., & Brandelli Costa, Ângelo. (2021). ¿Todo el mundo es igual? Construcciones de género bajo la mirada de la juventud. Interações (Campo Grande), 22(1), 151–164. https://doi.org/10.20435/inter.v22i1.2597