Panorama histórico cultural del social business y de los negocios de impacto (NI)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v25i3.3863

Palabras clave:

organizaciones, ONU, negocios de impacto, gobernanza global de impacto

Resumen

Las iniciativas de emprendedurismo social han llamado la atención en virtud de la presencia de estructuras y arreglos institucionales de características híbridas, a veces más prójimas del sector empresarial (negocio), a veces más prójimas de las organizaciones sin fines de lucro (social). Este trabajo demuestra la incursión histórica que permitió comprender el génisis del social business como práctica actual en las relaciones negocio-sociedad. Se busca fomentar el debate sobre lo social y el negocio para avanzar en las discusiones que ocurren en las prácticas organizacionales de los negocios de impacto (NI). En este sentido, la investigación que aquí se presenta se enmarca en el campo de los estudios culturales críticos, presentando parte de una investigación basada en los enfoques de la Grounded Theory, (Glaser; Strauss, 1967). Se realizó una búsqueda en internet, siguiendo diariamente, durante 36 meses, noticias, artículos y nuevos enunciados sobre los términos “negócio social”, “social business” and “negócios de impacto”. Los resultados discuten de modo crítico los procesos de racionalización y modernización generados a partir de la producción social de las identidades organizacionales híbridas que actualmente son creadas para causar impacto social. El panorama histórico del sector de impacto trazado en esta investigación permitió vislumbrar el entrelazamiento (social-negocio) como un cambio histórico. Este entrelazamiento se incorpora como innovación en el discurso y en la práctica de los negocios dejando evidente a un paradigma cultural que en construcción a lo largo de los últimos 75 años, influenciado por la Gobernanza Global del Desarrollo (GGD). Las nuevas prácticas de negocios basados en el social business son la expresión máxima de este nuevo paradigma y expresan un cambio cultural que resulta en nuevas tipologías de negocios que buscan resolver por medio de intercambios económicos los problemas típicos del campo social.

Biografía del autor/a

Schirlei Stock Ramos, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutora em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Professora Colaboradora na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e Administradora na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Debora Bobsin , Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Docente no Programa de Pós Graduação em Administração 

Citas

ASHLEY, P. A.; COUTINHO, R. B. G.; TOMEI, P. A. Responsabilidade social corporativa e cidadania empresarial: uma análise conceitual comparativa. In: ENCONTRO DA ANPAD, 24., set. 2000, Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis, SC: ENANPAD, 2000.

BAGGENSTOSS, S.; DONADONE, J. C. Empreendedorismo social: reflexões acerca do papel das organizações e do estado. Gestão e Sociedade (UFMG), Belo Horizonte, v. 7, p. 112–31, 2013.

BARBALHO A.; UCHOA C. Empreendedorismo social como campo em formação no Brasil: o papel das instituições Ashoka, Endeavor e Artemisia. Revista Interações, Campo Grande, MS, v. 20, n. 2, p. 421–33, 2019.

Barki, E. Negócios com impacto social no Brasil. São Paulo: Peirópolis, 2015.

BARKI, E.; RODRIGUES, J.; COMINI, G. M. Negócios de impacto: um conceito em construção. REGEPE, São Paulo, v. 9, p. 477, 2020.

BENCHEVA, N.; STOEVA, T.; TODOROVA, S. Key Skills and Competences for Social Business Advisors: Views from Expert. International Journal of Organizational Leadership, Rasht, Irã, v. 7, n. 4, p. 413–25, 2018.

BERTÃO, N. Já ouviu falar em investimento de impacto? Conheça a mais nova tendência entre os mais ricos. Valor econômico, São Paulo, 17 jul. 2020, seção: Investimentos. Disponível em: https://valorinveste.globo.com/objetivo/hora-de-investir/noticia/2020/07/17/ja-ouviu-falar-em-investimento-de-impacto-conheca-a-mais-nova-tendencia-entre-os-mais-ricos.ghtml. Acesso: 16 nov. 2022.

BERTONCELLO, S. L. T.; CHANG JÚNIOR, J. A importância da responsabilidade social corporativa como fator de diferenciação. FACOM, [s.l.], n. 17, 1º sem. 2007.

BOLTANSKY, L.; CHIAPELLO, E. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2009.

CHARMAZ, K. A construção da teoria fundamentada: guia prático para análise qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009. 272 p.

COMINI, G. M. Negócios sociais e inovação social: um retrato de experiências brasileiras. 166 f. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.

CRESPO, A. P. A.; GUROVITZ, E. A pobreza como um fenômeno multidimensional. RAE eletrônica, v. 1, n. 2, p. 1–12, 2002.

DARABAN, B. Building a curriculum for social business entrepreneurship. Studies in Business and Economics, Sibiu, v. 11, n. 2, p. 19–25, 2016.

DE BENEDICTO, S. C. Surgimento e evolução da responsabilidade social: uma reflexão teórico-analítica. Revista Symposium, [s.l.], v. 5, p. 14–22, 2007.

ELKINGTON, J. Canibals with forks: The triple bottom line of 21st century business. Oxford: Capstone,1999.

GOYAL, S., SERGI, B. S.; JAISWAL, M. How to Design and Implement Social Business Models for Base-of-the-Pyramid (BoP) Markets? European Journal of Development Research, [s.l.], v. 27, n. 5, p. 850–67, 2015.

HABERMAS, J. A political constitution for pluralist world society? Manuscrito, 2005.

Glaser, B. G.; Strauss, A. L. The Discovery of Grounded Theory: Strategies for Qualitative Research. Chicago: Aldine, 1967.

HYSA, X.; ZERBA, E.; CALABRESE, M.O negócio social como modelo de negócio sustentável: tornando o capitalismo anti-frágil. Sustain Sci, Tokio, Japão, v. 13, p. 1345–56, 2018.

LAYLO, A. Condições macroeconômicas facilitadoras para a formação de empresas de negócios sociais nas Filipinas. Asia Pacific Journal of Innovation and Entrepreneurship, Reino Unido, v. 12, n. 1, p. 5–13, 2018.

MARQUEZ, P. REFICO, E.; BERGER, G. Negócios Inclusivos em América Latina. Harvard Business Review, Boston, v. 87, n.5, p. 28–38, 2009.

MARTINS, M. R. Negócios Sociais e Antropologia: dois ensaios em Economia do Desenvolvimento. Dissertação (Mestrado em Economia do Desenvolvimento) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.

MASSETTI, B. The Duality of social enterprise: a framework for social action. Review of Business, Queens, v. 33, n. 1, p. 50–65, 2012.

MCCARTHY, J. D.; MAYER, N. Z. Resource mobilization and social movements: a partial theory. American Journal of Sociology, Chicago, v. 82, p. 1212–41, 1977.

NUNES, C. O conceito de movimento social em debate: dos anos 60 até à atualidade. Revista Sociologia, Problemas e Práticas, Lisboa, v. 75, p. 131–47, 2014.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS [ONU]. A história da ONU. Nova Iorque: UNDP, 2019. Disponível em: https://unric.org/pt/historia-da-onu/. Acesso em: 16 nov. 2022.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS [ONU]. World commission on environment and development. Our Common Future. Relatório. Oxford: Oxford University Press, 1987.

PEREIRA, J. M. M. O Banco Mundial como ator político, intelectual e financeira (1944-2008). Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2009.

PORTER, M. E.; KRAMER, M. The big idea: creating shared value. Harvard Business Review, Boston, v. 89, n. 1–2, 2011.

PRITCHARD, A. IMF, fears “social explosion, from world jobs crisis. The Daily Telegraph, London, 2010. Disponível em: https://www.telegraph.co.uk/finance/financialcrisis/8000561/IMF-fears-social-explosionfrom-world-jobs-crisis.html. Acesso em: 26 jan. 2018.

PROJETO BRASIL 27. Relatório, 2015. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4157914/mod_resource/content/0/Cases%20-%20Brasil27.pdf . Acesso em: 19 maio 2020.

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS. O capital a serviço das boas mudanças, 2018. Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/colunas/noticia/2020/07/o-capital-servico-das-boasmudancas.html. Acesso em 31 ago. de 2020.

SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. 7. ed. São Paulo: Editora Cortez, 2010.

ROCHA, J. M.; AREND, S. C. O erro histórico da ciência econômica: um resgate da obra de Georgescu-Roegen. Desenvolvimento e Meio Ambiente, [s.l.], v. 52, p. 411–23, 2019.

SEN, Amartya. The Idea of Justice. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2009. 467 p.

SIAW, L. T.; LAU, A. M. L. K.; TAN; W. K. H.; TAN, W. H. K.; NG, L. S. W. Saúde global, negócios sociais e engajamento do cidadão: uma convergência natural? Precision Healthcare through Informática, Amsterdã, v. 245, p. 773–7, 2017.

SIMANAVICIUS, A.; KISIELIUS, E.; KHARCHEVNIKOVA, L.; SVOROBOVYCH, L.; CHYKURKOVA, A. Peculiarities of social business concept. Independent Journal of Management & Production (IJM&P), São Paulo, v. 12, n. 6 [Special Edition ISE], p. 660–76, 2021.

STEINER, A.; SIMON, T. O playground dos ricos? Crescimento dos negócios sociais no século XXI. Social Enterprise Journal, Liverpool, v. 12, n. 2, p. 201–16, 2016.

TREXLER, J. Social entrepreneurship as algorithm: is social enterprise sustainable? Emergence: Complexity & Organization, Amsterdã, v. 10, n. 3, p. 65–85, 2008.

VALERIE S, I.; MEDAH, P.; AUGSDORFERA.; MADUEKWE, S. Projeto e implementação de modelo de negócios sociais em países em desenvolvimento: aprendendo com um medicamento acessível desenvolvido em Burkina Faso. Journal of Management Development, Bradford, v. 36, n. 1, p. 48–57, 2017.

VEIGA, J. E. A desgovernança mundial da sustentabilidade. São Paulo: Editora 34, 2013.

VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2010.

WALL STREET JOURNAL. Did 'Great Recession' Live Up to the Name? [s.l.], 8 abr. 2010. Disponível em: https://www.wsj.com/articles/SB10001424052702303591204575169693166352882. Acesso em: 27 jan. 2020.

YUNNUS SOCIAL BUSINESS, [s.l.], 2018. Disponível em: https://www.br.yunussb.com/. Acesso em: 16 nov. 2022.

ZUCKERMAN, M. Why the Jobs situation is worse than it looks. US News, New York, 2011. Disponível em: https://www.usnews.com/opinion/mzuckerman/articles/2011/06/20/why-the-jobs-situation-isworse-than-it-looks. Acesso em: 26 jan. 2020.

Publicado

2024-10-04

Cómo citar

Ramos, S. S. ., & Bobsin , D. (2024). Panorama histórico cultural del social business y de los negocios de impacto (NI). Interações (Campo Grande), 25(3), e2533863. https://doi.org/10.20435/inter.v25i3.3863