La vida cotidiana en los territorios quilombolas en Mato Grosso do Sul, Brasil: del aislamiento a las múltiples (re)existencias
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v22i2.2943Palabras clave:
comunidades quilombolas, territorio, estudios étnico-raciales, racismoResumen
Este artículo tiene como objetivo problematizar elementos que caracterizan la vida cotidiana de los territorios quilombolas ubicados en Mato Grosso do Sul, en el Centro-Oeste brasileño. En resumen, partimos de la perspectiva de que las comunidades quilombolas representan espacios significativamente estigmatizados, en los cuales los sujetos son víctimas de manifestaciones de racismo y prejuicio, de tal manera que el Estado no es capaz de emprender políticas públicas y estrategias efectivas que apoyen a las comunidades y a las personas de los territorios. Como subterfugio metodológico, esta investigación utilizó un enfoque cualitativo y crítico, en el que se llevaron a cabo entrevistas y procesos de observación participante en siete comunidades quilombolas ubicadas en diferentes municipios de Mato Grosso do Sul, Brasil. En síntesis, se notó que los territorios quilombolas están impregnados de una vida diaria muy dual: por un lado, existe una realidad de aislamiento y precariedad en la vida; por otro lado, existe un contexto de optimismo por parte de los quilombolas, quienes emprenden tácticas de empoderamiento, tratando de valorar la historia y la cultura del territorio, además del deseo de desarrollar actividades que hagan que las comunidades sean más dinámicas. Sin pretender agotar el tema, este artículo termina llamando a las comunidades quilombolas a ser consideradas espacios potenciales y viables para la manifestación de formas de vida y existencia que rompan con la lógica homogenizante y eurocéntrica.
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