Límites y desafíos de las organizaciones de recolectores: un análisis del ASMARE
un análisis del ASMARE
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v22i2.2404Palabras clave:
catadores de materiales reciclables, cooperativas, ASMAREResumen
La última década ha visto un aumento significativo en las empresas colectivas de materiales reciclables. En Belo Horizonte, ASMARE, visto como una experiencia pionera, se ha convertido en una referencia en la articulación de nuevas organizaciones. Sin embargo, las crisis económicas y las alternancias gubernamentales afectaron a la organización. En este sentido, el artículo tiene como objetivo analizar la trayectoria de ASMARE, destacando los límites y desafíos enfrentados en su proceso histórico de luchas y resistencia. En términos metodológicos, el enfoque cualitativo adoptado abarcó el desempeño de entrevistas semiestructuradas y análisis de contenido para evaluar los datos. Los resultados mostraron que la Asociación enfrenta una crisis que no se limita a los aspectos financieros, ya que sus implicaciones resuenan en la formación política de sus miembros. Si bien la cadena brasileña de reciclaje es reconocida y admirada, con la participación de varias empresas, asociaciones y cooperativas, a menudo son los empresarios e intermediarios los que más se benefician de un círculo vicioso de explotación del precario trabajo de los recolectores. La trayectoria de lucha de los miembros de ASMARE representa un hito importante en la historia del movimiento de recicladores en Brasil, sin embargo, se enfrenta al desafío constante de mantener acciones colectivas en una sociedad marcada por la desigualdad y la exclusión.
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