<em>Toro Candil</em>: tradição de uma fronteira ambivalente

Autores

  • Giselda Paula Tedesco Universidade Anhanguera Uniderp
  • Gilberto Luiz Alves Universidade Anhanguera-Uniderp

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v19i1.1622

Palavras-chave:

festa popular, Nossa Senhora de Caacupé, Pelota Tata, Mascaritas.

Resumo

O Toro Candil, objeto deste artigo, é realizado por imigrantes paraguaios e seus descendentes em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul. O objetivo é descrever a função social dessa prática cultural, seus personagens e sua simbologia. Os dados empíricos foram obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas, registros de imagens e observações sistemáticas de campo. Concluindo, o Toro Candil se desenvolveu na fronteira por força da materialidade engendrada pela pecuária.

Biografia do Autor

Giselda Paula Tedesco, Universidade Anhanguera Uniderp

Este artigo é parte de uma pesquisa maior desenvolvida no Programa em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Anhanguera-Uniderp, sob orientação do Professor Doutor Gilberto Luiz Alves, intitulada Toro Candil: uma singularidade cultural de Porto Murtinho em MS. Doutoranda/UNIDERP, Campo Grande, MS. Bolsista/taxa CAPES. 

Gilberto Luiz Alves, Universidade Anhanguera-Uniderp

Graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos, Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. Desde 2008, é professor pesquisador da Universidade Anhanguera-Uniderp, estuda os impactos culturais e ambientais decorrentes de propostas de desenvolvimento regional formuladas por órgãos governamentais, não governamentais e movimentos sociais. 

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

Tedesco, G. P., & Alves, G. L. (2018). <em>Toro Candil</em>: tradição de uma fronteira ambivalente. Interações (Campo Grande), 19(1), 29–42. https://doi.org/10.20435/inter.v19i1.1622