Estudos analíticos sobre o Corredor Bioceânico
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v22i4.3484Palavras-chave:
Corridor Bioceanic Viário. Fortalezas e debilidades. Quatro territorios.Resumo
A construção do Corredor Rodoviário Bioceânico é uma tarefa extremamente complexa, pois são diversas as dificuldades e variadas as ações que se impõem para integrar os territórios de Mato Grosso do Sul com os portos do norte do Chile, cruzando enormes espaços no Paraguai e Argentina. Ademais, os países não têm intenção de criar tão-somente um corredor de transporte e comércio. Almeja-se construir uma plataforma de desenvolvimento econômico, capaz de atrair novos investimentos, fomentar parcerias e integrar os territórios. Por meio de esforço coletivo, pretende-se gerar benefícios tanto para o setor privado, quanto para as comunidades locais. Nesse contexto, faz-se necessário conhecer suas forças e debilidades, de modo a poder orientar os "policy makers" sobre ações futuras, com vistas a potencializar as vantagens da integração física e superar eventuais obstáculos. A leitura do artigo permitirá ao leitor não só conhecer as peculiaridades de cada uma das regiões e, assim, identificar vantagens e desvantagens, mas também reconhecer o potencial transformador da obra. O Corredor Rodoviário Bioceânico irá aprofundar a integração regional e oferecer para os operadores comerciais alternativa de acesso aos mercados asiáticos, à costa oeste do continente americano, ao Peru, Equador e Colômbia. Graças à nova conectividade rodoviária, os exportadores do Brasil, Paraguai e Argentina poderão reduzir tempo e custo, auferir ganhos de competitividade e agregar valor aos produtos exportados. Do mesmo modo, a importação de insumos mais baratos deve induzir a formação de novos polos industriais na região, beneficiando territórios que até então isolados ou dependentes de uma logística meramente atlântica.
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