O plano de revitalização urbana da área central de Campo Grande, MS
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v23i1.3205Palavras-chave:
áreas centrais, revitalização urbana, urbanismoResumo
O presente artigo tem por objetivo analisar as propostas do atual Plano de Revitalização da área central da cidade de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, a fim de realizar inferências críticas sobre o mesmo, verificando até que ponto ele contempla a dimensão humana na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Também foi analisado como se desenvolveu o processo de participação pública em sua implantação. Para atingir esse objetivo, o estudo tem abordagem qualitativa, utilizando como base metodológica a pesquisa documental. Desta forma, o estudo buscou expor elementos para contribuir para a reflexão da imprescindibilidade da criação colaborativa, participação ativa e gestão urbana democrática dos espaços públicos, levando em conta a dimensão humana, num processo de desenvolvimento local, de natureza inclusiva. O estudo permitiu verificar que, embora as estratégias para a requalificação do local do Plano de Revitalização do Centro abranjam diferentes dimensões do sistema urbano e abordem pontos importantes tratados no urbanismo na dimensão humana em suas estratégias, o destaque maior é na frente econômica do que de sua frente social. Também se verificou que a participação pública nos processos de tomada de decisão do plano ainda é realizada de forma insatisfatória, uma vez que ainda é regida pelos princípios neoliberais e resulta mais em um processo de consulta imposto de forma vertical do que em um diálogo ativo.
Referências
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