O assentamento como lugar de chegada, de morada e da velhice

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v23i2.2889

Palavras-chave:

Assentamento rural, velhice, memória, resistência

Resumo

Neste artigo, analisamos a velhice no assentamento Colônia Conceição, localizado no município de Nioaque, estado de Mato Grosso do Sul, MS, compreendendo as reconfigurações e as sociabilidades do lugar, criadas pelos assentados que lá se iniciaram e que atualmente se encontram vivendo a etapa da velhice, ainda mantendo a administração das unidades de produção. Para isso, realizamos um estudo qualitativo no assentamento, identificando a quantidade de pessoas velhas e entendendo como estão se organizando na gestão de suas unidades. Os resultados mostraram que em 128 lotes existe a presença de pessoas com 60 anos ou mais, administrando as unidades e transformando o espaço, evidenciando resistência ao viverem a velhice no assentamento.

Biografia do Autor

Alzira Salete Menegat, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Doutora em Sociologia pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Araraquara. Professora associada IV, na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), nos cursos de graduação em Ciências Sociais e Pós-Graduação em Sociologia.

Fabio Pereira Nunes, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Mestre em Sociologia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Assentado no Projeto de Assentamento Areias. Professor da Rede Municipal de Educação de Nioaque.

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Publicado

2022-08-03

Como Citar

Menegat, A. S., & Nunes, F. P. (2022). O assentamento como lugar de chegada, de morada e da velhice. Interações (Campo Grande), 23(2), 299–312. https://doi.org/10.20435/inter.v23i2.2889