Escoliose em adolescente de 10 a 16 anos de escola particular de Campo Grande-MS

Autores

  • Érica Cassiana Costa
  • Ana Cláudia Costa Buhler

DOI:

https://doi.org/10.20435/multi.v0i24.907

Palavras-chave:

1. escoliose, 2. escola, 3. adolescente.

Resumo

A escoliose se define por uma curvatura lateral da coluna, mais propriamente uma curvatura latero-lateral rotacional, podendo ocorrernas regiões cervicais, torácica ou lombar da coluna. Ocorre com mais freqüência na infância, causando alteração estrutural na pélvis, vértebras e caixa torácica. Se não for detectada e tratada durante osanos de crescimento pode levar a deformidades graves que prejudicam muito a postura. Teoricamente, as possíveis causas da deformidade são: má formação óssea durante o desenvolvimento, fraqueza muscular assimétrica e má postura geralmente em adolescente do sexo feminino conhecida como escoliose idiopática. Observaram-se diferentes padrões de crescimento na adolescência em indivíduos de ambos os sexos. A rapidez do crescimento acontece antes na colun atoráco-lombar e divide-se em três tipos: crescimento total do corpo, o crescimento da coluna e explosão de crescimento na puberdade.O início da explosão de crescimento nos meninos, acontece junto à idade cronológica de 11 a 16 anos, com um pico aos l4 anos de idade, logo após o surgimento dos pelos pubianos, o que difere muita das meninas, onde ocorre por volta da idade cronológica de 8 a 14 anos, junto ao aparecimento das mamas e pelos pubianos, com um pico aos 12 anos de idade, e a explosão total dura de dois a três anos. A coluna vertebral constitui-se de quatro curvas fisiológicas que se apresentam da seguinte forma: coluna cervical, coluna torácica, coluna lombar,coluna sacral. Fundamenta-se a partir do estudo bibliográfico que o paciente com escoliose necessita ser avaliado afim de se detectar sua condição física, e possíveis alterações posturais em que se considera necessária intervenção precoce. Ao exame físico, avalia-se a intensidade e a localização da deformidade, visualiza-se a assimetria dos ombros, dos triângulos tóracobraquiais e da pelve, associando-se àpresença da gibosidade costal em que a flexão do tronco é fundamental (este de ADAMS). A avaliação tem importância no rastreamento de crianças e adolescentes para possível diagnóstico precoce da escoliose. Esta pesquisa ao campo possui base na avaliação física, detecção ou identificação da alteração postural em adolescentes entre dez a dezesseisanos na escola da rede particular Lúdio Martins Coelho Filho.

Referências

BARROS FILHO, T. E. P.; BASILEO JÚNIOR, R. Coluna vertebral, diagnóstico e tratamento das principais patologias. São Paulo: Sarvier, 1997.

BIENFAIT, M. Fisiologia da terapia manual. São Paulo: Summus, 1987.

_____. Os desequilíbrios estáticos, fi siologia, patologia e tratamento fisioterápico. São Paulo: Summus, 1987.

BRADFORD, David S. et al. Escoliose e outras deformidades da coluna “o livro de Moe”. São Paulo: Livraria Santos, 1994.

CAILLIET, René. Escoliose. São Paulo: Manole, 1979.

_____. Síndromes dolorosas. São Paulo: Manole, 1988.

_____. Tecidos moles, dor e incapacidade. São Paulo: Manole, 1979.

GARDNER, Ernest et al. Anatomia humana: estudo regional do corpo humano. São Paulo: Guanabara Koogan, 1988.

GRIEVI, Gregori P. Moderna terapia manual da coluna vertebral. São Paulo: Panamericana, 1994.

HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1999.

KAPANDJI, A.I. Fisiologia articular – tronco y raquis. España: Panamericana 1999.

KNOPLICK, José. A coluna vertebral da criança e do adolescente. Santa Cecília; Panamed, 1985.

_____. Enfermidades da coluna vertebral. São Paulo: Panamed, 1986.

NETTER, Frank H. Atlas da anatomia humana. Paraná: Artes Médicas Sul, 1999. (CD Rom).

ROTHMAN, Richard H.; SIMEONE, Frederick A. La coluna vertebral. Buenos Aires: Panamcana, 1985.

Downloads

Publicado

2016-05-16

Como Citar

Costa, Érica C., & Costa Buhler, A. C. (2016). Escoliose em adolescente de 10 a 16 anos de escola particular de Campo Grande-MS. Multitemas, (24). https://doi.org/10.20435/multi.v0i24.907

Edição

Seção

Artigos