A contribuição da terapia ocupacional e equoterapia na reabilitação do esquizofrênico em fase inicial
DOI:
https://doi.org/10.20435/multi.v0i25.842Palavras-chave:
1. Terapia ocupacional, 2. esquizofrenia, 3. equoterapiaResumo
A esquizofrenia constitui-se no mais grave dos distúrbios mentais, tornando-se a principal causa das internações psiquiátricas. A doença é caracterizada por alterações dopaminérgicas no sistema nervoso central, manifestando-se através de surtos. No decorrer desses surtos a doença caminha para a cronicidade, sendo o seu início o momento crucial para a intervenção terapêutica, por não haver prejuízos das funções psicológicas e motoras. A equoterapia proporciona a oportunidade de explorar o próprio corpo e o ambiente em que interage, permitindo uma reorganização psíquica e corporal. O presente artigo propõe que instrumentos terapêuticos ocupacionais em conjunto com a equoterapia, e através de atividades elaboradas de acordo com a patologia, proporcionem ao esquizofrênico a oportunidade de se reorganizar interiormente, encontrando formas de expressão. Trata-se de um estudo de caso em campo, de caráter empírico, com revisão bibliográfica. Verificou-se que a Terapia Ocupacional associada à equoterapia oferece aos esquizofrênicos o desenvolvimento e melhora de aspectos como: responsabilidade, autovalorização, sociabilidade, aspectos cognitivos (atenção, concentração, memória e raciocínio), contato com a realidade, diminuição da ansiedade, comportamento inadequado, elevando a auto-estima. O terapeuta Ocupacional é um profissional fundamental para as equipes que desenvolvem este trabalho.Referências
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