Fatores que contribuem para a hesitação e recusa vacinal no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.20435/multi.v28i69.4009Palavras-chave:
cobertura vacinal, programa de imunização, recusa vacinal, movimento contra vacina, hesitação vacinalResumo
Apesar da disponibilidade de vacinas, a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2019, declarou a relutância da população em se vacinar, ameaçando reverter o progresso feito no combate às doenças evitáveis pela imunização, causando retorno de doenças já erradicadas. Este estudo objetivou analisar, conforme a literatura, os fatores relacionados à hesitação e recusa vacinal no Brasil. Os resultados mostram que a incerteza quanto à reatogenicidade e segurança das vacinas, o medo dos eventos adversos e a falta de informação/orientação foram as principais causas da recusa vacinal. As divulgações de fake news, a baixa percepção do risco de doenças e a desconfiança na ciência acontecem devido à falta de informação e conhecimento sobre a importância da vacina. A enfermagem tem papel imprescindível em promover o conhecimento sobre vacinação. Faz-se necessária a incorporação de ações educativas, no intuito de reestabelecer altas coberturas vacinais, evitando o recrudescimento de doenças já erradicadas ou o aumento de doenças controladas.
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