A memória que resiste: o caminho da pesquisa com uma comunidade remanescente de quilombo
DOI:
https://doi.org/10.20435/multi.v24i58.2561Palavras-chave:
Memória, reivindicação territorial, pesquisa etnográficaResumo
O texto é um relato de experiência de pesquisa de doutorado em Desenvolvimento Social, cujo tema central é a memória enquanto constituinte no processo de afirmação identitária na reivindicação territorial de comunidades remanescentes de quilombo. O relato tem como objetivo apresentar uma discussão teórica sobre a categoria memória a partir de Bergson e Halbwachs, bem como descrever o caminho metodológico percorrido no estudo e a contribuição destes autores para o desenvolvimento da pesquisa. Em Bergson, a memória se destaca no seu caráter individual e subjetivo, fazendo o movimento do espírito para a matéria e para a ação no mundo, enquanto Halbwachs traz a dimensão das condicionantes sociais para o fenômeno da memória coletiva. Foi possível considerar que as teorias destes autores contribuem para o embasamento de pesquisas etnográficas que buscam apreender o fenômeno da memória, no que tange os processos de afirmação identitária na reivindicação territorial.Referências
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