Pensamento pós-hegemônico e a questão do desenvolvimento
DOI:
https://doi.org/10.20435/multi.v0i46.181Palavras-chave:
teoria do desenvolvimento local. sustentabilidade. epistemologia pós-colonial.Resumo
Este trabalho defende uma forma mentis pluralista, para implementar práticas de sustentabilidade no plano histórico – da duração e continuidade - e geográfico – do respeito às particularidades territoriais reticuladas. Para isso, traça-se a genealogia do imaginário do desenvolvimento no Ocidente, como uma forma de ortodoxia, em solo filosófico-teológico, e traça-se-lhe uma crítica. Pensar a sustentabilidade em suas escalas supõe dimensionar o crescimento, sem negar as diferenças - em seu nome. É preciso refletir formas de pensar que não confundam a tecnociência com o desejo de conhecer, partindo de uma interlocução com territórios e formas de apropriação. A partir daí, trata-se de equilibrar as dimensões tecnocientífica, humano-coletiva e cultural, plasmando um pensar sensível à singularidade, mas não localista. Uma dificuldade desse trabalho é imaginar um pensamento que consiga deixar ser o outro em sua alteridade, para além do desejo de controle.
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