Qualidade de vida, sedentarismo e o impacto econômico do diabético, no sistema municipal de saúde
DOI:
https://doi.org/10.20435/multi.v23i54.1735Palavras-chave:
qualidade de vida, políticas públicas, diabetes.Resumo
O presente estudo teve por objetivo investigar a possível relação entre prática de atividade física (AF), qualidade de vida (QV) e custo medicamentoso na população diabética cadastrada pelo HIPERDIA, no Sistema Público de Saúde de Porto União, SC. Os resultados demonstraram não haver diferença estatística nas variáveis antropométricas, IMC, custo medicamento e QV entre o grupo ativo (G1) e o grupo inativo (G2) diabéticos, cabe mencionar que o Delta (∆) de variação foi maior em todos os valores para o grupo inativo (G2), em que o percentual ficou na casa de 50%. Sendo assim, foi verificado que os diabéticos que apresentaram maiores índices de AF, necessitam de menos medicação em relação aos sedentários.
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