A evolução das penas e prisões em um contexto histórico
DOI:
https://doi.org/10.20435/multi.v0i46.172Palavras-chave:
penas, prisões, cidadãoResumo
O presente artigo visa analisar a história e evolução das penas e das prisões, passando pela Idade Antiga, Idade Média e Contemporânea. As penas e prisões eram aplicadas de forma cruel e sangrenta, e, muitas vezes, eram torturas. Para o indivíduo que cometesse um delito, a justiça era feita com as próprias mãos, ou seja, não havia uma preocupação quanto à justiça, se estava sendo aplicada ou não. As formas implantadas de penas agressivas aos delitos cometidos pelos indivíduos foram caindo em desuso, ou seja, com o processo evolutivo da sociedade, foi-se notando que a maioria dos delitos partiram dos excluídos da sociedade. Alguns revolucionários defendiam que as penas deveriam ser substituídas por outros tipos de penas, penas menos cruéis, porém seria o ponto de partida para a criação de penas mais brandas, surgindo a ideia de substituição da pena do corpo para um outro tipo de pena, que seria a pena privativa de liberdade e restritiva de direitos, uma vez que o objetivo dessa aplicação seja trazer de volta a dignidade do ser humano e o convívio social e ressocializar o cidadão para que ele retorne à sociedade de forma a cumprir seu papel, valorizando o cidadão.
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