Causas da rotatividade de lojas nos Shopping Centers de Fortaleza
Palavras-chave:
rotatitidade, shopping, serviços.Resumo
A rápida expansão do número de shopping centers em Fortaleza, bem como exemplos de fracassos de experiências semelhantes em outros estados brasileiros, motivaram a pesquisa. Trabalhos desenvolvido sem São Paulo e Curitiba revelam um aumento duplicadodo número de lojas vagas e o fechamento de shopping centers. Em Fortaleza, considerando apenas os shopping centers filiados a ABRASCE, observou-se, em cinco anos, o fechamento de 137 lojas, o que corresponde a 30% das unidades comerciais existentes nestes empreendimentos. No período de 97 a 99, foram construídos cinco grandes centros comerciais, oferecendo mais de 1000 novas lojas ao mercado, o que representa um crescimento superior a 200%. Diante deste quadro, surgiu o questionamento: que fatores provocam a rotatividade de lojasnos shopping centers de Fortaleza? Este trabalho visou elucidar esta problemática através de investigação de natureza descritiva, utilizando-se amostragem probabilística constituída de 77 empresas que fecharam seus negócios nos shopping centers de Fortaleza, no período de 1993 a 1998. Dos resultados obtidos, depreende-se que a maioria das empresas (76,6%) encerraram as atividades comerciais devido aos altos custos operacionais dos shopping centers. Os levantamentos realizados demonstraram que o tenant mix¹ é desrespeitado freqüentemente pela administração do shopping, valendo a lei de quem quer comprar a loja, o que prejudica o desempenho dos lojistas instalados. O estudo demonstra, ainda, que a baixa capacitação gerencial dos empreendedores no que se refere ao planejamento, execução e controle das atividades pode ter interferido no desempenho do negócio.Referências
A CHECKLIST of Innovative Marketing Ideas from Certifi ed Shopping Center Marketing Directors-ICSC: 875. New York, 1989.
ALMEIDA, Flávia R. S. L. de. Análise de localização no contexto de redes varejistas: principais técnicas e práticas. In: Revista de Administração, São Paulo : UNESP, v. 32, n. 2, abr./jun.1997.
BAKOS, J. Y. A Strategic analysis of eletronic marketplaces. MIS Quarterly, v. 15, n. 3, sept.1991.
BENNETT, Peter; KASSARJIAN, D. O comportamento do consumidor São Paulo : Atlas, 1975.
CHALMERS, Ruy B. Gerência de loja – a experiência brasileira. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1966.
CONVENÇÃO Anual da International Council of Shopping Centers. ABRASCE, Toronto, 06 maio 1979.
DISCOVERING New Points of Differentiation. Harvard Business Review, July.Aug.1997.
DUVAL, Paul. Princípios básicos para o planejamento dos shopping centers. In: Informativo shopping center e desenvolvimento econômico social, Rio de Janeiro : ABRASCE, 1981.
FALZONI, Henrique. O mercado brasileiro de shopping center. Palestra proferida na XII CONVENÇÃO ESTADUAL DO COMÉRCIO LOJISTA DO CEARÁ, 21 maio1998.
FEATHER, Franck. The future consumer. Clipping V.S., ano 4, n. 5, maio1997.
HBR - Harvard Business Review, July.Aug.1997.
HIRSCHFELDT, Robert. Shopping center – o tempo de consumo. Rio de Janeiro : ABRASCE, 1986.
ICSC. Keys to shopping center management series. Insurance and Risk Management. Rio de Janeiro : ABRASCE, 1997.
JONES, Robert M. Marketing em shopping centers. ICSC. Rio de Janeiro : ABRASCE, 1994.
KALAKOTA, Whinston R. A fontiers of eletronic commerce. New York : Addison - Wesley, 1996.
KARPAT, Landislau. Shopping center – manual jurídico. São Paulo : HEMUS, 1993.
KELEY, Eugene. The importance of convenience purchasing, Journal of Marketing, Chicago, In: LIMA FILHO, Alberto de O. Shopping center – EUA x Brasil. Rio de Janeiro : Fundação Getúlio Vargas, 1971.
LANGONI, Carlos Geraldo. Shopping center no Brasil. São Paulo : Revista dos Tribunais, 1984. (Monografi a).
MALONE, T. W.; YATES, J.; BENJAMIM, R. I. The logic of eletronic markets. Harvard Business Review, v. 67, n. 3, May, June1989.
MAGALHÃES, Jadilson. Shopping: imóvel ou varejo? Eis a questão. Jornal Gazeta Mercantil, Salvador, 04 set. 1997.
MONTEIRO, Carlos Augusto. Shoppings investem em atrações noturnas. Gazeta Mercantil, Rio de Janeiro, 09 fev. 1998.
NATIONAL Research Bureau Shopping Center Database e Statistical Model. Copyright 1988, Interactive Market System – INC.
O NOVO perfi l do consumidor. Clipping V.S. Marketing e tendências do varejo, Rio de Janeiro, ano 5, n. 2, fev. 1998.
PESQUISA Forrest Research. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 27 mar. 1998.
PESQUISA realizada pela International Council of Shopping Center. Gazeta Mercantil, Rio de Janeiro, 30 jan. 1997.
PINTO, Dinah Sônia Renault. Shopping center – uma nova era empresarial. 2. ed. Rio de Janeiro : Forense, 1992.
RAMOS, Valéria. Investimento em shopping virtual chega a R$ 1 milhão. Propaganda e Marketing, São Paulo, 07 jul.1997. Comércio. REQUIÃO, Rubens. Considerações jurídicas sobre os shopping centers no Brasil. In: Shopping centers: aspectos jurídicos. São Paulo : Revista dos Tribunais, 1984.
ROSSI, Ana Maria Martinez; RAIUNEC, Natacha. Shopping concept. Rio de Janeiro : ABRASCE, 1988.
SOUZA, Arlete Mendes de. Consumidor maduro. Marketing, São Paulo, v. 31, n. 299, dez. 1997.
TADASHI, Hiromoto. American Shopping Centers. Tokyo : Shotenkenchiku Sha, 1992.
WOLF, Irving. Principais fatores na locação de shopping center. Rio de Janeiro : ABRASCE, 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os artigos publicados na Revista Multitemas têm acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.