Os povos da Rota de Integração Latino Americana (RILA): interseções turísticas
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v24i4.4219Palavras-chave:
território, cultura, Rota Bioceânica, turismoResumo
O presente artigo ressalta a ocupação dos primeiros e inúmeros povos, como as diversas etnias indígenas, em especial os povos guarani, os ameríndios incas (os quéchua), uruguaios, austríacos, bolivianos, espanhóis, britânicos, croatas, entre outros. que se deslocaram para os países que contribuem para a edificação da Rota Bioceânica Latino Americana, com enfoque em seus costumes, crenças e proliferações culturais. Com efeito as realizações destes povos permitem visualizar e entender a simbologia local que dá o tom e a forma do desenrolar do projeto Bioceânico que tem como objetivo a redução do tempo para a chegada de mercadorias, facilitar a exportação e fomentar turismo regional. O cenário que perpassa a rota foi elaborado por migrantes que ajustaram suas histórias a mobilidade turística, que caminha com o setor econômico. Ocupou-se desta análise a espacialidade, a história, as mudanças e permanências ocorridas com o tempo. As argumentações teórico-metodológicas estão presentes nos estudos de autores que se debruçam nos assuntos, tais qual: patrimônio cultural material/imaterial, memória, espaço, lugar, território/territorialidade, reterritorialidade e desenvolvimento local. Desse modo, esta seara acadêmica proporciona esteio para os estudos e pesquisas em integração de povos, vocações turísticas e consequentemente desenvolvimento local.
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