O Turismo Gastronômico presente na Rota Bioceânica em Mato Grosso do Sul

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v24i4.4211

Palavras-chave:

Rota Bioceânica, Turismo Gastronômico, Patrimônio Cultural

Resumo

A temática deste artigo é a possibilidade de explorar e descobrir as potencialidades da gastronomia do estado de Mato Grosso do Sul, mais especificamente nos municípios integrantes da Rota Bioceânica, objetivando assim, destacar a importância e os atrativos do turismo gastronômico. Além disso, pretende-se promover a Rota Bioceânica como um destino turístico para os entusiastas da gastronomia, destacando os alimentos e as experiências gastronômicas únicas que podem ser encontrados ao longo do percurso. A trajetória analítica deste trabalho baseou-se em revisão bibliográfica e análise de dados documentais de órgãos públicos, com o intuito de obter informações e conhecimentos atualizados sobre o tema. Os resultados obtidos indicam que, até o presente momento, não há investimentos financeiros ou diálogo sobre a implantação de uma rota gastronômica ao longo do trajeto da Rota Bioceânica. A Rota apresenta carência de postos de abastecimento, que, uma vez implantados, tendem a oferecer alimentos rápidos e pratos prontos para os motoristas de caminhão que transitam pela região, considerada um Hub logístico. No entanto, uma iniciativa não invalida a outra, pois, enquanto é necessário fornecer alimentos rápidos e mais acessíveis para suprir as necessidades alimentares daqueles que transitam a trabalho, também há outro público que usufruirá da rota para viajar a lazer. Portanto, a criação de um circuito gastronômico, que inclua restaurantes, cafés, produtores locais, feiras de alimentos e outros estabelecimentos, oferecendo uma experiência autêntica da culinária regional, traz inúmeros benefícios para o desenvolvimento local. Em suma, a criação de uma rota gastronômica pode ser uma oportunidade promissora para o desenvolvimento local sustentável, valorizando a culinária regional, estimulando o turismo e fortalecendo a economia. Esse projeto requer planejamento, envolvimento da comunidade e parcerias estratégicas para obter sucesso.

Biografia do Autor

Joelma Fernandes Arguelho, Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Mestranda em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Pós-graduanda em Gestão e Prática de Obras de Conservação e Restauro do Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Pós-graduada em Artes Visuais – Cultura e Criação pelo Senac. Graduada em Artes Visuais pela UFMS; em Artes Visuais – Licenciatura pela Faculdade Mozarteum de São Paulo; e em Arquitetura e Urbanismo pela UFMS, com ênfase para o Patrimônio Cultural – Bolsista pela CAPES. Servidora efetiva da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande. Atualmente, Gerente de Patrimônio Cultural.

Luana Silva Ponticelli, Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Graduada em Gastronomia pela Universidade Católica Dom Bosco. Experiência na área de nutrição com ênfase em gastronomia .

Caciano Silva Lima, Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

Doutorando em Estudos de Linguagens na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Mestre em Educação pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Especializado em Arte e Educação pela Universidade de Cuiabá; em Museologia pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná; em História da Arte pelo Centro Universitário Claretiano; e em Nutrição Animal pela Faculdade Unyleya. Graduado em Artes Visuais pela UFMS. Licenciado em Artes Visuais pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci; em Ciências Biológicas pela Faculdade de Minas; e em Medicina Veterinária na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp). Servidor efetivo da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

Maria Augusta de Castilho, Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Pós-doutora em Linguística pela Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Ciências Sociais pela USP. Atualmente é professora do Curso de História e do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Local - Mestrado/Doutorado da Universidade Católica Dom Bosco, sendo também responsável pelo Laboratório de História.

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Publicado

2023-12-06

Como Citar

Arguelho, J. F. ., Ponticelli, L. S. ., Lima, C. S., & de Castilho, M. A. . (2023). O Turismo Gastronômico presente na Rota Bioceânica em Mato Grosso do Sul. Interações (Campo Grande), 24(4), e2444211. https://doi.org/10.20435/inter.v24i4.4211

Edição

Seção

DOSSIÊ III: O PAPEL DA UNIRILA NOS "DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO NA ROTA BIOCEÂNICA (BRASIL, PARAGUAI, ARGENTINA E CHILE)"