Medios alternativos de resolución de controversias en zonas rurales de Goiás y la falsa percepción de recuperación de daños ambientales
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v23i4.3590Palabras clave:
Desarollo rural, Derechos humanos, Agronegocio, Interés público, Derechos difusosResumen
Esta investigación analiza los resultados obtenidos en la restauración de los daños ocasionados a las Áreas de Conservación Permanente ubicadas en los municipios que integran la cuenca del río Meia Ponte, en Goiás, a partir de la verificación de los Medios alternativos de resolución de controversias elaborados con la participación del Ministerio Público de Estado con el objetivo de evaluar si la obra produce resultados prácticos acordes con la función ecológica que se espera de estos espacios. La investigación mapea distritos según la cantidad de delitos ambientales registrados entre 2017 y 2019. Siguiendo criterios de selección preestablecidos, analiza siete TAC y prevé el cumplimiento de parámetros mínimos de calidad técnica. Además, identifica cinco predios rurales propiedad de los partidos y evalúa las imágenes satelitales mediante una comparación temporal de la situación de las Áreas de Preservación Permanente y Reservas Legales a ser recompuestas y propuestas en el Registro Ambiental Rural. A través del análisis cualitativo, la investigación concluye que los requisitos definidos por el Derecho no son satisfechos de manera suficiente por los textos formulados por el Ministerio Público. En sus resultados, la investigación indica el bajo nivel de utilidad de los TAC en cuanto a la reanudación efectiva de la función ecológica de las áreas. Falta, o fue olvidada, información relevante sobre los compromisos, sobre la identificación de áreas y sobre las obligaciones contenidas en los acuerdos. En ninguno de los documentos se verificó la restauración de la zona degradada. El Ministerio Público valora más la presentación de documentos que la realidad de la zona y la posibilidad de cumplir la función ecológica.
Citas
ACSELRAD, Henri; BEZERRA, Gustavo das Neves; GAVIRIA, Edwin Muñoz. Inserción económica internacional y “resolución negociada” de conflictos ambientales en América Latina. EURE – Revista Latinoamericana de Estudios Urbano Regionales, Santiago de Chile, v. 36, n. 107, p. 27–47, abr. 2010.
AKAOUI, Fernando Reverendo Vidal. Compromissso de ajustamento de conduta ambiental. 5. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS [ANA]. Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil: regiões hidrográficas brasileiras. Brasília: ANA, 2015.
ANDRADE, Valéria Aparecida David. A legislação ambiental e seus efeitos no controle dos danos ambientais e na recomposição de áreas legalmente protegidas: uma análise no período de 1987-2018 para a região central do estado de São Paulo (Brasil). 2019. 86 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, 2019.
AZEVEDO, Andrea Aguiar; RAJÃO, Raoni, COSTA, Marcelo; STABILE, Marcelo; MACEDO, Marcia; REIS, Tiago dos; ALENCAR, Ane; SOARES-FILHO, Britaldo; PACHECO, Rayane. Limits of Brazil’s Forest Code as a means to end illegal deforestation. Proceedings of the National Academy of Sciences, [s.l.], v. 114, n. 29, p. 7653–8, jul. 2017.
BRASIL. Lei n. 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 28 maio 2012.
BRASIL. Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 913 fev. 1998.
BRASIL. Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965. Institui o novo Código Florestal. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 19 set. 1965.
BRANCALION, Pedro Henrique Santin; RODRIGUES, Ricardo Ribeiro, GANDOLFI, Sergius; KAGEYAMA, Paulo Yoshio; NAVE, André Gustavo; GANDARA, Flávio Bertin; BARBOSA, Luiz Mauro; TABARELLI. Instrumentos legais podem contribuir para a restauração de florestas tropicais biodiversas. Revista Árvore, Viçosa, v. 34, n. 3, p. 455–70, 2010.
BRITO, Brenda; CARDOSO JUNIOR, Dário; PINTO, Andréia; ADAMS, Moira. Análise de Termos de Ajustamento de Conduta para a recomposição de passivo ambiental de imóveis rurais no Pará. Belém: Imazon, 2011.
CAHALI, Francisco José. Curso de arbitragem: mediação; conciliação; Resolução CNJ 125/2010. 4. ed. rev., atual., ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
CARVALHO, William; MUSTIN, Karen; HILÁRIO, Renato; VASCONCELOS, Ivan; EILERS, Vivianne; FEARNSIDE, Philip. Deforestation control in the Brazilian Amazon: a conservation struggle being lost as agreements and regulations are subverted and bypassed. Perspectives in Ecology and Conservation, São Paulo, v. 17, p. 122–30, 2019.
COMPANHIA SANEAMENTO DE GOIÁS [SANEAGO]. Nota técnica: relatório de stress hídrico – sistema Meia Ponte. Goiânia: Saneagro, 9 fev. 2018.
FERREIRA, Adriana Passos; SIMÕES, Helena Cristina Guimaraes Queiroz; AMORAS, Fernando Castro. Termos de ajustamento de conduta ambiental na Amazônia. Veredas do Direito, Belo Horizonte, v. 14, n. 28, p. 167–93, jan./abr. 2017.
GALIOTTO, Rubiane. A contribuição do Termo de Ajustamento de Conduta – TAC na mitigação do dano ambiental: O caso prático dos corredores ecológicos da bacia hidrográfica do Rio Taquari-Antas. 2018. 130 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Centro de Ciências Jurídicas, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, 2018.
GARCIA, Luis Carlos; FONSECA, Alberto. The use of administrative sanctions to prevent environmental damage in impact assessment follow-ups. Journal of Environmental Management, [s.l.], v. 219, p. 46–55, 2018.
INSTITUTO MAURO BORGES [IMB]. População estimada total: Goiás – 2020. Goiânia: SEGPLAN, 2021. Disponível em: https://www.imb.go.gov.br/bde/. Acesso em: 13 ago. 2021.
INSTITUTO MAURO BORGES [IMB]. Índice de desempenho dos municípios goianos: IDM – 2018. Goiânia: SEGPLAN, 2018a.
INSTITUTO MAURO BORGES [IMB]. Goiás em dados: 2017. Goiânia, SEGPLAN, 2018b.
INSTITUTO MAURO BORGES [IMB]. Agropecuária goiana: uma análise em perspectiva histórica. Goiânia: SEGPLAN, 2017.
INSTITUTO “O DIREITO POR UM PLANETA VERDE”. Compromisso de ajustamento ambiental: análise e sugestões para aprimoramento. São Paulo: Instituto “O Direito Por Um Planeta Verde”, 2008. 108 p. [Coord. Silvia Cappelli].
LIMA, Luiz Henrique Moraes de. O Tribunal de Contas da União e o controle externo da gestão ambiental. 2009. 365 f. Tese (Doutorado em Planejamento Energético) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2009.
MILARÉ, Édis. Direito do ambiente: a gestão ambiental em foco. 11. ed. rev., atual. e amp. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2018.
NERY, Ana Luiza. Teoria geral do Termo de Ajustamento de Conduta. 3. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.
RAISER, João Ricardo. Proposição de diretrizes de segurança hídrica na bacia hidrográfica do Rio Meia Ponte com foco no abastecimento da região metropolitana de Goiânia/Goiás. 2019. 251 f. Dissertação (Mestrado em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos) – Universidade Estadual Paulista, Ilha Solteira, SP, 2019.
RODRIGUES, Geisa de Assis. O compromisso de ajustamento de conduta na visão dos tribunais superiores. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO AMBIENTAL, 18., Licenciamento, ética e sustentabilidade. São Paulo, 2013. Anais [...]. São Paulo: Instituto “O Direito por um Planeta Verde”; MPSP, 2013. p. 134-153.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Resolução n. 8, de 7 de março de 2007. Diário Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo, 1 fev. 2008. Disponível em: https://smastr16.blob.core.windows.net/resolucao/2008/2008_res_est_sma_08.pdf. Acesso em: 15 maio 2021.
SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO [SFB]. CAR: Cadastro Ambiental Rural. Versão 3.0.0. Brasília: SFB, 2021.
SCHMIDT, Larissa. Análise crítica do termo de ajustamento de conduta no direito ambiental brasileiro. 2002. 150 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Centro de Ciências Jurídicas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.
SCHMITT, Jair. Crime sem castigo: a efetividade da fiscalização ambiental para o controle do desmatamento ilegal na Amazônia. 2015. 188 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) – Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, RECURSOS HÍDRICOS, INFRAESTRUTURA, CIDADES E ASSUNTOS METROPOLITANOS [SECIMA]. Nota técnica n. 01/2018. Escassez hídrica na bacia do rio Meia Ponte. Goiânia: Secima, 8 fev. 2018.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL [STF]. ARE 1004174. Ministro Luiz Fux. Brasília, 26 de outubro de 2016. Jurisprudência: inteiro teor. Brasília, DFG: STF, 16 nov. 2016.
TARTUCE, Flávio. Direito civil: direito das coisas. 11. ed., rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
VENOSA, Silvio de Salvo. Introdução ao estudo do direito: primeiras linhas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
VIÉGAS, Rodrigo Nuñes; PINTO; Raquel Giffoni; GARZON, Luiz Fernando Novoa. Negociação e acordo ambiental: o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) como forma de tratamento dos conflitos ambientais. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll, 2014.
VIÉGAS, Rodrigo Nuñes. Os descaminhos da “resolução negociada”: o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) como forma de tratamento dos conflitos ambientais. 2013. 312 f. Tese (Doutorado em Planejamento Urbano e Regional) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.
WACHHOLZ, Carla Simone. A efetividade do Compromisso de Ajustamento de Conduta na reparação in natura do dano ambiental em Área de Preservação Permanente. 2017. 122 f. Dissertação (Mestrado em Perícias Criminais Ambientais) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Interações (Campo Grande)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.