Processos produtivos de trabalhadores rurais no extrativismo da palha de carnaúba

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v20i4.1880

Palavras-chave:

população rural, trabalho, desenvolvimento rural.

Resumo

O estudo objetivou cartografar o processo produtivo dos trabalhadores rurais no extrativismo da palha de carnaúba. Pesquisa descritiva, do tipo estudo de caso, desenvolvida em Cariré – Ceará, entre maio de 2016 e junho de 2017, com 18 trabalhadores rurais. O extrativismo da palha envolve corte, manuseio de animais, armazenamento inadequado, entre outros, que podem influir diretamente no processo saúde-doença-cuidado-trabalho.

Biografia do Autor

Francisco Rosemiro Guimarães Ximenes Neto, Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)

Enfermeiro Sanitarista, Graduado pela Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA (1996), Especialização em Administração de Serviços de Saúde pela UNAERP (1997), Especialização em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA (1997), Especialização em Educação Profissional em Saúde: Enfermagem-FIOCRUZ (2002), Título de Especialista em Saúde Coletiva pela Associação Brasileira de Enfermagem-ABEn (2003), Mestrado em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará-UECE (2007). Doutor em Ciências pela Escola Paulista de Enfermagem/Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP (Área de Concentração: Enfermagem, Cuidado e Saúde; Linha de Pesquisa: Gestão, Gerenciamento e Educação em Saúde e Enfermagem). Professor Adjunto do Curso de Graduação em Enfermagem da UVA e do Mestrado em Saúde da Família pela RENASF/UVA/FIOCRUZ. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração de Serviços de Saúde e Gerenciamento de Enfermagem (GEPAG) da UNIFESP; do Grupo de Pesquisa Vida e Trabalho da UECE e do Grupo de Estudo e Pesquisa Saúde Mental, Violência e Cuidado da UVA. Membro da Red de Enfermería Comunitaria e Atención Primaria de la Salude (APS) de las Americas, da ABEn e da ABRASCO. Pesquisador com mais de 160 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais (Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, Inglaterra, Reino Unido, Uruguai, Venezuela, dentre outros); 13 capítulos de livro; quatro livros organizados e um publicado; mais de 300 publicações em anais de eventos nacionais e internacionais

Francisca Sandra da Ponte Crispim, Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)

Enfermaeira Graduada pela UVA

Petrônio Emanuel Timbó Braga, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Professor Associado da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) (desde 1995). Pós-doutorado no Departamento de Biologia na Universidade de Évora-UEVORA/Portugal. Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Agronomia/Fitotecnia pela Universidade Federal do Ceará-UFC. Foi Professor substituto da Escola de Agronomia/UFC; bolsista pesquisador do CNPq, na Embrapa/Cerrados, Brasília, DF. Conselheiro-Titular do COEMA-Conselho Estadual do Meio Ambiente da Secretaria Estadual do Meio-Ambiente (SEMACE). Consultor Ad-Hoc: PROEXT/MEC-2009. Na UVA exerceu, dentre outras, as funções administrativas: Pró-Reitor de Articulação Regional e Assuntos Estudantis (07/2000 a 05/2002); Pró-Reitor de Ensino de Graduação (06/2002 a 01/2007 e 04/2014 a 03/2018). Diretor do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET/UVA) (02/2007 a 10/2009). Também foi Coordenador do Projeto Rondon/UVA; Presidente, Vice-presidente, Coordenador de Comissões Executivas de Concurso público para Provimento de Cargo Efetivo de Professor; Membro da Comissão Permanente de Licitação;Comissão de Implantação do Curso de Graduação em Biologia (modalidade Licenciatura); Comissão Própria de Avaliação (CPA); Membro dos Conselhos Superiores da UVA: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão/CEPE e Conselho Universitário-CONSUNI. Foi, ainda, Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia-Mestrado acadêmico/CAPES/ UVA/EMBRAPA Caprinos e Ovinos; Coordenador de área do Programa PIBID UVA/CAPES: subprojeto Biologia e Professor do Curso de Especialização em Biodiversidade Vegetal/UVA. Atualmente é membro integrante do Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior-BASis (desde 2006); consultor ad hoc de revistas científicas, Líder do Grupo de Pesquisa Artropodofauna do semi árido nordestino, membro do Colegiado do Curso de Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado).

Referências

AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DO CEARÁ (ADECE). Câmara Setorial da Carnaúba. A carnaúba: preservação e sustentabilidade. Fortaleza: Câmara Setorial da Carnaúba, 2009. 40 p. Disponível em: http://www.sfiec.org.br/portalv2/sites/sindicarnauba/files/Brochura_Carna%C3%BAba2.pdf. Acesso em: 8 maio 2017.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo. Carnaúba, Copernicia prunifera. Brasília: MAPA/ACS, 2014. 43 p. (Série: Cadernos de Boas Práticas para o Extrativismo Sustentável Orgânico).

BRASIL. Conselho Nacional da Saúde (CNS). Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília, DF: CNS/Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf. Acesso em: 12 maio 2017.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo.Carnaúba: Copernicia prunifera. Brasília: MAPA/ACS, 2012b. 33 p. (Série: Boas práticas de manejo para o extrativismo sustentável orgânico).

CARVALHO, J. N. F. Pobreza e tecnologias sociais no extrativismo da carnaúba.2008. 100 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) – Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina, 2008. Disponível em: http://www.leg.ufpi.br/subsiteFiles/mestambiente/arquivos/files/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Final%20Jos%C3%A9%20Natanael.pdf. Acesso em: 16 jun. 2017.

CARVALHO, J. N. F.; GOMES, J. M. A. Indicadores socioeconômicos dos trabalhadores da extração do pó cerífero da carnaúba. In: GOMES, J. M. A.; SANTOS, K. B.; SILVA, M. S. (Org.). Cadeia produtiva da cera de carnaúba: diagnóstico e cenários. Teresina, PI: EDUFPI, 2006. p. 119-29.

COSTA, V. L. S.; GOMES, J. M. A. Crédito e conservação ambiental no extrativismo da carnaúba (Copernicia prunifera (Mill.) H. E. Moore) no nordeste brasileiro no período de 2007 a 2012.Interações, Campo Grande, MS, v. 17, n. 1, p. 4-14, jan./mar. 2016. DOI http://dx.doi.org/10.20435/1518-70122016101. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-70122016000100004&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 mar. 2018.

D’ALVA, O. A. O extrativismo da carnaúba no Ceará. 2004. 186 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) – Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, 2004. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/16166. Acesso em: 2 jun. 2017.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs - Capitalismo e esquizofrenia. Tradução Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995. v. 1, 94 p. (Coleção TRANS).

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Cidades@. Ceará – Cariré: Informações Completas. [s.d.]. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=230310&search=||infogr%E1ficos:-informa%E7%F5es-completas. Acesso em: 5 jun. 2017.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Produção da extração vegetal e da silvicultura.Rio de Janeiro: IBGE, 2003. v. 18. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pevs/2003/default.shtm. Acesso em: 20 maio 2017.

MEDEIROS, M. A.; DINIZ, A. S. A quebra do sistema produtivo do semi-árido: O caso do algodão em Cariré (CE). Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS), v. 6, n. 1, p. 2004. Disponível em: http://www.uvanet.br/rcgs/index.php/RCGS/article/view/123>Citado em: 20 de março de 2017.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: HUCITEC, 2014.

MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT). Programa de Actividades Sectoriales. Repertorio de recomendaciones prácticas sobre seguridad y salud en la agricultura. Ginebra (CH): Oficina Internacional del Trabajo, 2005. Disponível em: http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_protect/---protrav/---safework/documents/normativeinstrument/wcms_112442.pdf. Acesso em: 18 jun. 2017.

ROMAGNOLI, R. C. A cartografia e a relação pesquisa e vida.Psicologia & Sociedade, Florianópolis, v. 21, n. 2, p. 166-73, maio/ago. 2009. DOI http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822009000200003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822009000200003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 6 jun. 2018.

SOUSA, R. F.; SILVA, R. A. R.; ROCHA, T. G. F.; SANTANA, J. A. S.; VIEIRA, F. A. Etnoecologia e etnobotânica da palmeira carnaúba no semiárido brasileiro.CERNE, Lavras, MG, v. 21, n. 4, p. 587-94, out./dez. 2015. DOI http://dx.doi.org/10.1590/01047760201521041764. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-77602015000400587&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 mar. 2018.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. ed. Tradução Daniel Grassi. Porto Alegre: Bookman, 2015.

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2019-11-05

Como Citar

Ximenes Neto, F. R. G., Ponte Crispim, F. S. da, & Braga, P. E. T. (2019). Processos produtivos de trabalhadores rurais no extrativismo da palha de carnaúba. Interações (Campo Grande), 20(4), 1263–1273. https://doi.org/10.20435/inter.v20i4.1880