Competitividade e mudança institucional na cadeia produtiva de plantas medicinais no Brasil

Autores

  • Waldecy Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.20435/1984042X2016210

Palavras-chave:

Plantas medicinais, medicamentos fitoterápicos, cadeias produtivas da biodiversidade.

Resumo

O Brasil possui uma das maiores reservas de biodiversidade do planeta, continua apresentando um baixo nível de competitividade revelada na cadeia produtiva de plantas medicinais e um dos motivos são os entraves burocráticos e institucionais do país. Com a aprovação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) e a criação da categoria de “Produtos Tradicionais Fitoterápicos” (RDC 26/2014 - ANVISA), espera-se a melhoriadas condições de competitividade sistêmica no setor.

Referências

ALVES, N. D. da Costa et al. Avaliação da adequação técnica de indústrias de medicamentos fitoterápicos e oficinais do estado do Rio de Janeiro. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, supl., abr. 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DO SETOR FITOTERÁPICO, SUPLEMENTO ALIMENTAR E DE PROMOÇÃO DA SAÚDE - ABIFISA. Informações sobre os fitoterápicos brasileiros, 2007. Disponível em: <www.abfi sa.org.br>. Acesso em: 15 dez. 2015.

BRAGA, S. O uso sustentável da biodiversidade amazônica. In: VELLOSO, J. P. R.; ALBUQUERQUE, R. C. (Org.). Amazônia vazio de soluções? – desenvolvimento moderno baseado na biodiversidade. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Sistema Aliceweb: informações sobre o comércio exterior brasileiro. Brasília, 2007. Disponível em: <www.desenvolvimento.gov.br>. Acesso em: 3 jan. 2016.

CARVALHO, A. C. B. et al. Regulation of herbal medicines in Brazil: advances and perspectives. Braz. J. Pharm. Sci., São Paulo, v. 47, n. 3, jul./set. 2011, p. 467-473, 2011.

CARVALHO, A. C. B.; BALBINO, E. E.; MACIEL, A.; PERFEITO, J. P. S. Situação do registro de medicamentos fitoterápicos no Brasil. Rev. Bras. Farmacogn., João Pessoa, v. 18, n. 2, p. 314-319, abr./jun. 2008a.

CARVALHO, A. C. B.; SANTOS, L. A.; SILVEIRA, D. La regulación de los medicamentos herbarios en Brasil. Boletín Latinoamericano y del Caribe de Plantas Medicinales y Aromáticas, Santiago, v. 8, n. 1, p. 7-11, 2008b.

FERREIRA, S. H. (Org.). Medicamentos a partir de plantas medicinais no Brasil. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1998.

GADELHA, C. A. G. Desenvolvimento, complexo industrial da saúde e política industrial. Revista de Saúde Pública, v. 40, n. especial, p. 11-23, 2006.

______. O complexo industrial da saúde e a necessidade de um enfoque dinâmico na economia da saúde. Ciência Saúde Coletiva, v. 8, n. 2, p. 521-535, 2003.

LAZZARINI, S. G.; CHADDAD, F. R.; COOK, M. L. Integrating supply chain and network analyses: the study of netchains. Journal on Chain and Network Science, Wageningen, v. 1, n. 1, p. 7-22, 2001. Acesso em: 3 jan. 2016.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO – MDIC. Sistema Aliceweb: informações sobre o comércio exterior brasileiro. Brasília: MDIC, 2011. Disponível em: <www.desenvolvimento.gov.br>. Acesso em: 5 jan. 2016.

NÚCLEO de Economia Industrial e da Tecnologia. Estudo de competitividade por cadeias integradas no Brasil: complexo da saúde. Campinas: UNICAMP, 2002.

RODRIGUES, W.; NOGUEIRA, J. M. Competitividade da cadeia produtiva de plantas medicinais no Brasil: uma perspectiva a partir do comércio exterior. Informe Gepec. Toledo: v. 12, n. 2, p. 91-105, jul./dez. 2008.

YUNES, R. A.; PEDROSA, R. C.; CECHINEL-FILHO, V. Fármacos e fitoterápicos: a necessidade do desenvolvimento da indústria de fitoterápicos e fitofármacos no Brasil. Quím. Nova, v. 24, n. 1, p. 147-152, 2001.

Downloads

Publicado

2016-06-03

Como Citar

Rodrigues, W. (2016). Competitividade e mudança institucional na cadeia produtiva de plantas medicinais no Brasil. Interações (Campo Grande), 17(2). https://doi.org/10.20435/1984042X2016210